segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Inovação em Logística: Lapidando pedras brutas


Arranha-céus quase tocando as nuvens, grande número de pessoas, profusão de informações, congestionamentos, correria e estresse, atualmente essas são informações que em nossa mente formam uma imagem que tangencia aquela que temos dos centros urbanos, conturbados aglomerados de tecnologias, máquinas e pessoas que devem conviver em uma harmonia quase impossível. 

Tendo-se sob a perspectiva o deslocamento urbano somos remetidos a um prisma de estresse, horas dentro de automóvel, barulho, buzinas e poluição. Porém, sob a perspectiva de uma empresa logística ou, de alguém que se utiliza delas para realizar entregas, este somatório de fatores é mais que a simples perda de tempo, é a perda de dinheiro, credibilidade e às vezes até mesmo de produtos e clientes. 

Hipoteticamente, pensemos na situação de sermos administradores de um escritório de advocacia, precisamos enviar documentos a cartórios com agilidade e realizar pequenos tramites legais, o fato de ir até o cartório traria a tona todos os problemas da condição social que temos estabelecida e já foram citados em algum número, aliando-se isso ao custo de ter um profissional de remuneração elevada fora de seu ambiente de trabalho e expô-lo aos riscos de acidentes de trabalho que de outra forma não o estaria. Qual a melhor opção em acessibilidade e rapidez pensável, sem ser os meios digitais, internet e fax, já que é necessária a apresentação dos documentos originais? Provavelmente irá se pensar na figura do “Motoboy”, aqueles rapazes que andam de moto, fazem barulho e quebram nossos retrovisores, esse é talvez o meio mais rápido e acessível para essas entregas, porém a falta de entendimento dos tramites legais mais comuns, falta de trato social (formas básicas de educação e cordialidade) e vestimentas aptas parta o trânsito com motocicletas em vias urbanas e não ao ambiente jurídico imponha algumas restrições a utilização deste serviço.

No entanto, a Pacer Logística, empresa carioca especializada em logística de distribuição e idealizada desde os anos 90 inovou, transformou este serviço básico e porque não dizer, bruto de entregas, em algo mais sofisticado, começando pela designação da profissão de seus empregados que deixaram de ser chamados de “Motoboys”, passando a ser designados como “Motociclistas”, como uniforme foi imposto o traje social, como restrição coloca que seus empregados devem possuir um grau de estudo mínimo que contemple ou ultrapasse o nível do segundo grau completo,  em contra-partida os “motociclistas” da Pacer recebem salários 20% acima da média de mercado. Quando ingressam na empresa os “Motoqueiros formais” passam por treinamentos que englobam noções de etiqueta e aprendem a dar entrada em documentos e processos simples em cartórios. Pensando-se naquilo que foi o propulsor da idéia da Pacer tem-se a percepção da necessidade de atendimento eficiente e adaptado as necessidades de escritórios, principalmente os de advocacia. 

Enfim, a Pacer Logística tenta dirimir os preconceitos aos “motoboys” prestando um serviço inovador, investindo em treinamento para que eles possam se destacar pela educação, bom atendimento e apresentação. Ou seja, essa é uma das formas de lapidar a pedra bruta, serviço de logística de distribuição comum, transformando-o em um valioso diamante para aqueles que dele tenham necessidade, aproveitando-se da fragilidade do sistema viário urbano brasileiro. 


Thiago Silva de Oliveira.
Estudante de Administração
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 

19/09/2011 




Fontes:


http://www.pacer.com.br/a-empresa/perfil/  Acessado em 18/09/2011 às 16h

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