quarta-feira, 28 de março de 2012

"Se todos os outros tomasse ônibus, eu já estaria em casa..."




Em cidades grandes e medianas, quase todos já se pegaram pensando nessa frase. Ninguém
escapa da situação hoje: está ruim para o automóvel, ruim para o ônibus e ruim para o pedestre!
Trânsito e transporte não são problemas exclusivos de grandes cidades. Cidadãos de cidades de médio porte, como Pelotas, também já sentem o efeito da perda de tempo e vivências familiares durante os deslocamentos, provocando estresse e ansiedade.
A cidade de Pelotas teve um acréscimo de mais de 36 mil veículos nos últimos cinco anos, totalizando quase 140 mil automóveis e motocicletas rodando pelas ruas
Se por um lado, nos últimos anos, as políticas do governo Lula facilitaram a compra de veículos devido ao aumento da renda da população brasileira; de outro, é preciso buscar urgentemente soluções criativas para o problema da mobilidade urbana. E não somente nas metrópoles, mas também em Pelotas, que há mais de 50 anos não realiza nenhum estudo ou modificação que
acompanhasse o aumento progressivo do número de automóveis. Soluções?
Em meio às discussões cada vez mais presentes em todo o mundo sobre mobilidade urbana, um
personagem tem se destacado: a bicicleta. Silenciosa e não poluente, a bike tem sido cada vez mais levada a sério como alternativa viável de transporte sustentável para as grandes cidades.
O que as cidades de visão estão fazendo?

Desestímulo ao uso do automóvel + Melhoria do transporte coletivo + Estímulo ao transporte
não-motorizado + Integração de uso do solo e transportes =

CONTRIBUIÇÃO DO TRANSPORTE
PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL

A ideia não é nova fora do Brasil, e cidades como Bogotá, na Colômbia, que possui cerca de 350 km de ciclovias, e Amsterdã, na Holanda, são casos de sucesso na integração das bicicletas ao sistema de transporte. E, mesmo por aqui, a solução já existe, ainda que não necessariamente com a chancela do poder público - como qualquer um pode perceber na maioria das cidades litorâneas. O destaque fica para Rio Branco, capital do Acre, que tem a maior rede cicloviária per capita do país, com mais de 100km de ciclovias para um total de 300 mil habitantes.

Lei da Bicicleta
No Mato Grosso, segundo o site EcoDesenvolvimento, um grupo de jovens de Cuiabá e Várzea Grande estão mobilizados pela aprovação da Lei da Bicicleta, projeto de iniciativa popular que prevê a implantação de ciclovias e ciclofaixas nas cidades e seu reconhecimento como meio regular de transporte, integrado ao sistema coletivo. Pela lei, bicicletários e estacionamentos específicos seriam implementados em terminais de transporte, prédios públicos municipais,
estaduais e federais, estabelecimentos de ensino, praças, shoppings centers e supermercados.

Fontes:
http://embarqbrasil.org/node/364
http://www.redebrasilatual.com.br/blog/desafiosurbanos/blog_index/blog_view?Subject=transporte+sustent%C3%A1vel
http://www.cici2010.org.br/uploadAddress/Luis%5b17737%5d.pdf

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